quinta-feira, 6 de maio de 2021

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domingo, 6 de novembro de 2011

Como a Bíblia chegou aos nossos dias?



Como a Bíblia chegou aos nossos dias

“Tendo, pois, muitos empreendido por em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio para que conheças a certeza das coisas de que já estais informado.”

(Lucas: 1.1-4)

Leitura devocional:

Segunda:    Jeremias: 10. 23;

Terça:          Salmo: 16. 11;

Quarta:       Provérbios: 16. 9;

Quinta:       Salmo: 37. 23;

Sexta:          Miquéias: 4. 2

Primeiro é preciso compreender que no princípio não havia nenhum texto escrito em que as pessoas pudessem consultar, sendo o conhecimento de Deus era transmitido oralmente de pais aos filhos e dos profetas ao povo. Com Moisés, temos os primeiros livros escritos, ou seja, 430 anos, aproximadamente, depois de Abraão surgem os primeiros registros bíblicos. Depois de Moisés vários outros escritores testemunharam escrevendo os livros Sagrados:

“o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.”(Apocalipse; 1. 2)

Por isso, o conhecimento sagrado no princípio foi transmitido de forma verbal : “segundo transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio e foram ministros da palavra”. Logo, de forma verbal, Deus instruiu o homem a respeito das leis que posteriormente foram escritas no Pentateuco, como o sábado (Gen: 2.3), o casamento (Gen: 2. 24), acerca de ofertas e sacrifícios (Gen: 4. 4 e 7).

Depois do período de transmissão verbal, veio o tempo da transmissão escrita, começando por Moisés:

“Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai,e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar”.(Atos: 7. 38)

A primeira referencia sobre as escrituras como conteúdo de memória está em Êxodo: 17. 14; que diz:

“Então disse o Senhor a Moisés: escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué...”

Isto, quando Deus profetizou a respeito da peleja com Amaleque.

A palavra Bíblia é derivada do grego e significa: “os livros”, já a palavra “Escrituras” é um título derivado do latim e significa: “os escritos”. Biblicamente os textos sagrados recebem o título de “escritura da verdade”(Daniel: 10. 21). No campo literário a Bíblia é conhecida como “livro por excelência”. Mas, devido à distinção em relação aos mais variados livros a Bíblia recebe também outros títulos como “espada do espírito” e “palavra de Deus”(Efésios: 6. 17).

Apesar de que nós muitas vezes ouvimos falar dos manuscritos originais é um fato notável que, de todos estes escritos sagrados, pelo que sabemos, não há nenhum verdadeiramente original, nem do velho testamento nem do novo testamento, em existência (existem sim, cópias antigas dos textos chamados originais).

Provavelmente, porque Deus sabia que se os tivesse preservado, os homens os haveria de venerar mais do que o próprio autor e se tornaria objetos de adoração, pois assim aconteceu com a serpente de metal vede (2 Reis; 18. 4). Em alguns casos, quando estes preciosos documentos tornaram-se velhos, foram reverentemente enterrados pelos Judeus, que usaram cópias autênticas em lugar deles. Em outros casos, manuscritos foram perdidos durante as guerras e perseguições pelas quais o povo de Deus foi oprimido de vez em quando.

As cópias dos manuscritos eram feitas da seguinte maneira; o pergaminho tinha de ser feito de peles de animais limpos, jamais poderia se usar pele de animais imundos; cada palavra era contada e mesmo cada letra; a folha era destruída no mesmo momento, se um erro fosse encontrado; cada cópia precisava ser feita de um manuscrito autêntico; a escrita era feita com tinta negra, preparada por uma receita especial; era necessário que os escribas pronunciassem cada palavra em voz alta antes de escrevê-las e em caso algum, poderiam escrever de memória; os escribas precisavam limpar suas canetas antes de escrever os atributos de Deus e banhar o corpo inteiro antes de escrever “YHVH”.

Em vista deste cuidado extremo da parte dos judeus para preservar perfeitamente as Escrituras Sagradas, podemos ter plena confiança de que Deus tem guardado sua Palavra durante os séculos, desde 1500 anos antes de Cristo, quando Moisés escreveu as primeiras palavras (Êxodo: 24 .4), até o último trabalho durante os séculos da dispensação da graça.

Quanto à tradução, ocorreu por etapas desde os tempos mais antigos até o presente:

1 – A versão Septuaginta – recebe esse nome pelo trabalho de tradução ter sido executado por 72 sábios escolhidos. A tradução foi feita por homens de reconhecida competência, pertencentes a todas as tribos de Israel e procedentes de Jerusalém, havendo até sacerdote entre eles. Esse trabalho de tradução para a língua grega ocorreu por volta do ano 250 a.C. Portanto, trata-se de uma tradução de pergaminhos do Antigo Testamento. Quando parte de Israel estava em cativeiro de guerra.

2 – A versão Vulgata – no século II da era cristã, o latim substituiu o grego e ficou por muitos anos, a linguagem diplomática da Europa. Nesse tempo foi efetuada uma tradução das escrituras no norte da África, da septuaginta, para que todo o povo falasse latim pudessem ler a Palavra de Deus.

Depois deste período, seguiram-se outras versões como: a versão de John Wycliffe (1383), em Inglês; a versão luterana (durante a reforma); a versão de Willian Tydale (1537), que ficou conhecida como a tradução de Tomás Mateus, devido à perseguição, conhecida na Inglaterra como a Bíblia de Mateus; a versão autorizada, tradução dos idiomas originais por 47 eruditos ingleses sob os auspícios de Jaime I, 1611; também a versão revisada, uma revisão anterior, feita por dois comitês, um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos, sendo publicado o Novo Testamento desta tradução em 1881 e Velho Testamento em 1885; outra versão foi revisada normalizada (Standart), tradução do hebraico e grego a luz dos manuscritos mais recentes (1952), a qual alguns interpretam como “os originais”. E não poderíamos deixar de mencionar a versão em português, as primeiras porções da Bíblia em português data de 1495, sendo, no entanto, apenas fragmentos dos evangelhos. Mas, o primeiro trabalho completo de tradução no Novo testamento em português, foi realizado por João Ferreira de Almeida, sendo publicado em 1681, na cidade de Amsterdã, na Holanda.

João Ferreira de Almeida traduziu também quase todo o Velho Testamento, isto é, desde3 o livro de Genesis até o livro de Ezequiel, capítulo 48, versículo 21, o restante foi completado por um grupo de missionários. O velho Testamento, tradução Almeida, foi publicado em 1753. Em 1819, na Inglaterra, foi publicada a Bíblia completa, versão Almeida 

Em 1793, foi publicado o Novo Testamento traduzido pelo Padre Antonio Ferreira de Figueiredo, em 1793. Iniciou ainda a tradução do Velho Testamento, mas só se completou a publicação em 1790.

A primeira Bíblia impressa no Brasil é a edição Revista e Corrigida da tradução de João Ferreira de Almeida. Publicada pela imprensa Bíblica Brasileira, em 1952.

Pastor Fledson Sena